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Mercedes-Benz também anuncia saída da Rússia; debandada é geral

Tensões geopolíticas vividas nos últimos meses têm afastado montadoras ocidentais do país

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Montadoras de renome no cenário internacional seguem anunciando saída do mercado de carros da Rússia diante das tensões geopolíticas vidas nos últimos meses pelo país. Depois de Nissan, Toyota, Renault e Volkswagen, agora a Mercedes-Benz confirma que está encerrando suas atividades no país. A confirmação foi dada durante apresentação dos resultados financeiros da empresa relacionados ao terceiro trimestre.

Desde março, a Mercedes-Benz parou de exportar veículos para o mercado russo e interrompeu a produção local na fábrica de Moscou. A decisão era momentânea e, agora, torna-se definitiva. Os ativos mantidos pela empresa ano país, avaliados em 1,8 bilhão de euros, estão sendo vendidos para a Avtodom, empresa russa com atuação no próprio mercado automotivo (especialmente representação e revenda).

“As principais prioridades ao concordar com os termos da transação foram maximizar o cumprimento das obrigações com os clientes da Rússia, tanto em termos de serviços pós-venda quanto em termos de serviços financeiros, bem como preservar os empregos dos funcionários nas divisões russas da empresa”, disse Natalia Koroleva, CEO da Mercedes-Benz Rússia, em um comunicado, de acordo com a Automotive News.

Ainda assim, a Mercedes afirma que manterá a participação de 15% que possui na fabricante russa de caminhões Kamaz.

Desde o início do conflito coma Ucrânia, a indústria automotiva russa tem enfrentado sérios problemas de fornecimento. A escassez de peças e as sanções internacionais têm obrigado fabricantes estrangeiras a abandonar o país. A Renault, por exemplo, vendeu suas instalações locais para o governo russo em maio e, recentemente, Toyota e Nissan também colocaram suas plantas à venda. O mesmo aconteceu com a Volkswagen, que possui fábrica em Kaluga.

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O país planeja investir US$ 526 milhões para aumentar a produção doméstica de peças e substituir importações, de modo a contornar os impactos sofridos pela cadeia produtiva. Apesar da saída de marcas ocidentais, empresas chinesas seguem mantendo negócios no país, inclusive realizando lançamentos, como a Chery. O mesmo vale para montadoras locais, com a Lada e a Moskvich (que será ressuscitada).

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