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McLaren vê fraquezas com freio e aceleração potencializadas por baixa aderência em Miami

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A McLaren é mais uma das equipes que trabalha incessantemente para melhorar a performance do seu carro para a temporada 2023 da Fórmula 1, e o primeiro pacote de atualizações foi estreado no Azerbaijão, corrida em que Lando Norris conseguiu mais uma vez pontuar. Miami, no entanto, voltou a expor os principais problemas do MCL60, e Andrea Stella atribuiu a queda no rendimento à baixa aderência.

O chefe da equipe inglesa deu uma explicação detalhada sobre como as condições do asfalto influenciam diretamente no desempenho de Norris e Oscar Piastri, que em Miami não passaram do 17º e do 19º lugar, respectivamente. “Há uma tendência surgindo: quando a aderência é alta, nosso carro ganha competitividade”, começou o italiano.

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A curva do castelo, no Azerbaijão, um trecho de baixa em que a McLaren teve dificuldades com o MCL60 (Foto: AFP)

“Achamos que essa tendência está relacionada ao fato de que, quanto menor a aderência, mais tempo você perde sem frear, sem acelerar. Essa é uma situação em que nosso carro não funciona muito bem”, salientou, dizendo ainda que a questão nada tinha a ver com temperaturas altas, pelo contrário.

“Em temperaturas mais baixas — de pista e ambiente —, o carro ficava muito mais agradável. Os pilotos podiam atacar. Se você ataca a freada, minimiza essa fase no meio da curva em que freia e retoma a aceleração. Imediatamente ganhamos competitividade”, salientou.

“Se olharmos para Baku, por exemplo, com o asfalto deste ano, a aderência era alta, e fomos competitivos em todas as seções que permitiam freadas fortes, como as curvas 1 e 2. Mas na parte do castelo, onde você tem de diminuir a velocidade, não fomos tão competitivos, nem mesmo em Baku. Então, essa é uma tendência”, continuou o dirigente.

Como a McLaren prepara ainda mais dois grandes pacotes de atualização — um para antes da parada para as férias de verão e outro que chegará após esse período —, Stella destacou que o comportamento observado indica a direção que os ingleses precisam tomar em termos de desenvolvimento.

“É importante que essa tendência seja compreendida porque, de certa forma, ela também lidera a direção do desenvolvimento. Sabíamos que adicionaríamos algum downforce com a atualização de Baku [no assoalho], mas não mudamos as características do carro. Portanto, não estou muito surpreso que nessas condições de baixa aderência, gastando muito tempo sem frear, sem acelerar, perdemos relativamente competitividade”, seguiu.

“Vemos que o carro é forte na frenagem em linha reta e forte nos trechos de alta velocidade. A vantagem é que você pode pilotar e centrar seu desenvolvimento… O que estamos aprendendo nessas primeiras corridas é que temos de colocar ainda mais foco nesta condição: freio e aceleração e em baixa velocidade”, concluiu.

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