A sustentabilidade é o futuro e a Fórmula 1 sabe muito bem disso. E é pensando desta maneira que a McLaren sugeriu a remoção dos entraves nas regras para incentivar as outras equipes em melhorarem a sustentabilidade de suas operações e, assim, incentivar a diversidade.
Nesta quinta-feira (18), o CEO da equipe, Zak Brown, afirmou que as escuderias deveriam poder estourar o teto de gastos em iniciativas que fortaleçam pautas de equidade, inclusão, bem-estar nas equipes e programas de estagiários e aprendizes.
A McLaren ganhou três estrelas no Programa de Certificação Ambiental da FIA pelo nono ano consecutivo(Foto: McLaren)
“Acreditamos fortemente no limite de custo, mas os regulamentos atuais criaram algumas barreiras não intencionais quando se trata de temas como estes. Mas não queremos ver nada que prejudique sua integridade”, disse Zak.
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Entre os itens excluídos, estão: 1) custos associados à instalação de infraestrutura sustentável; 2) auditoria e monitoramento da emissão de carbono dos concorrentes; 3) doações para instituições de caridade envolvidas em projetos de sustentabilidade ambiental e compensão de carbono.
Lando Norris usou um assento de material sustentável na McLaren em 2021 (Foto: Beto Issa)
O chefão da equipe papaia quer ver o esporte ir além, por isso, celebrou o apoio da categoria e de seus adversários nesta questão, mas sente a necessidade de estabelecer novos passos à frente. “Precisamos liberar nosso potencial adiante, impulsionar tecnologias de desenvolvimento mais sustentáveis para que tenhamos mudanças positivas”, analisou.
Brown admite que, caso haja igualdade de condições entre os times para que atinjam o mesmo objetivo, não vão mais escolher entre investir no progresso do carro ou na sustentabilidade. “A Fórmula 1 precisa de uma estrutura clara com regulamentos financeiros, técnicos e esportivos que nos permitam inovar. Se quisermos alcançar uma mudança radical com as novas regras em 2026, essas decisões precisam ser tomadas agora”, completou.
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