O modelo, equipado com um motor V8 e um elétrico, entrega quase 1.000 cv de potência
McLaren P1 – Foto: Divulgação
Há dez anos, no Salão Internacional de Genebra, a McLaren apresentou o P1: um hipercarro híbrido.
O modelo foi criado com o objetivo de ser “o melhor carro do mundo para pilotar tanto nas ruas quanto nas pistas”. Para isso, uma série de testes e desenvolvimentos à época foram realizados, que incluiu voltas no famoso Nürburgring Nordschleife.
Motorização
O P1 agrega o motor biturbo V8 M838TQ de 3,8 litros a gasolina de 737 cv combinado com um leve propulsor elétrico de 179 cv, para resultar no total de 916 cv de potência.
Peso e aerodinâmica
Outros destaques do hipercarro estavam associados ao seu baixo peso e aerodinâmica. O P1 utilizava o monocoque MonoCage, em fibra de carbono, desenvolvido a partir da estrutura MonoCell usada no supercarro McLaren 12C.
Com isso, o veículo pesava 1.395 kg sem os líquidos. Abastecido, o peso chegou a 1.490 kg.
Outro detalhe está no DRS (Sistema de Redução de Arrasto), no qual foi integrado ao desenho para reduzir a pressão aerodinâmica e aumentar a velocidade de retas, por meio do levantamento da asa traseira, ao invés da utilização de uma aleta móvel, diz o fabricante.
Vendas e legado
O início da produção ocorreu com um McLaren P1 finalizado na cor Ice Silver, em setembro de 2013, sendo que o carro do último cliente foi completado em dezembro de 2015. Ao todo, foram 375 unidades exclusivas.
Para a McLaren, o hipercarro “foi percursor da eletrificação como melhora no engajamento de pilotagem, mudou as percepções de tecnologia, inspirando o inovador Artura”.
McLaren P1
Photo by Patrick Gosling