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McLaren admite técnica de trabalho datada e espera resolver com novo túnel de vento

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Após anos de recuperação na Fórmula 1, a McLaren encontrou uma trava pelo caminho no ano passado e vê a dificuldade aumentar ainda mais no começo da temporada 2023. De acordo com o novo chefe de equipe, Andrea Stella, que assumiu o cargo para este campeonato atual, a McLaren repete velhos problemas por conta do uso de metodologias antiquadas.

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De acordo com Stella, este é o motivo para que os carros da McLaren encontrem as mesmas dificuldades ano após ano, mesmo entre dois conjuntos muito diferentes de regras. Por exemplo, o carro atual tem os mesmos problemas de equilíbrio no meio das curvas que o bólido de 2021 tinha.

“Preciso dizer que parece que o padrão não foi modificado. Sei que já falei sobre isso antes, que é mais uma questão de eficiência aerodinâmica, e é verdade, porque perdemos muito nas retas por conta do arrasto. No geral, se você tiver mais carga aerodinâmica sem mudar as características, iria muito mais rápido”, afirmou.

“Mas com essas vantagens de ter mais carga e menos arrasto, há um padrão onde, associado à nossa melhora de infraestrutura, as condições das pistas são muito desafiadoras, porque você está numa curvatura e não pode simular perfeitamente no túnel de vento”, avaliou.

mclaren admite técnica de trabalho datada e espera resolver com novo túnel de vento

O túnel de vento vai trazer a McLaren mais perto da glória? (Foto: McLaren)

Contudo, existe uma expectativa forte para os próximos meses. Isso porque a McLaren vai inaugurar um novo e moderno túnel de vento em suas instalações nos próximos meses, com lançamento esperado para junho. Na equipe, existe a sensação de que os testes estão sendo atrapalhados pela falta de um equipamento ideal para esses testes, visto que a equipe tem usado o túnel de vento da Toyota, na Alemanha, nos últimos tempos.

“Certamente, com o túnel de vento que usamos é mais difícil que fazer em outros lugares, então vai facilitar e tornar os testes de túnel de vento mais representativos [da realidade] quando o novo estiver disponível, em pouco tempo. E isso por conta de, por exemplo, ter paredes adaptáveis para o que o carro vai encontrar na pista”, afirmou.

“Há a possibilidade do que as pessoas chamam de DNA ser associado, na verdade, a algumas metodologias que usamos por anos e que, de alguma forma, parecem levar ao mesmo lugar, do ponto de vista operacional, mesmo com uma mudança de regras. Saberemos mais em alguns meses, quando compararmos o túnel de vento no Centro de Tecnologia da McLaren ao que usamos nos dois últimos anos”, finalizou.

A Fórmula 1 retorna no fim de semana dos dias 19-21 de maio, em Ímola, com o GP da Emília-Romanha.

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