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Lin Jarvis descarta saída da Yamaha no MotoGP: 'Não vejo sinais, não acredito nisso'

lin jarvis descarta saída da yamaha no motogp: 'não vejo sinais, não acredito nisso'

Lin Jarvis descarta saída da Yamaha no MotoGP: ‘Não vejo sinais, não acredito nisso’

Com cinco rondas concluídas nesta época de MotoGP, a Yamaha encontra-se atrasada no que diz respeito ao campeonato de construtores e equipas. Embora seja a sexta equipa com mais pontos, de um total de 11, a fabricante nipónica está na última posição entre as cinco marcas que correm no campeonato. Já Fabio Quartararo é o melhor piloto da Yamaha nesta fase com 49 pontos conquistados, o que deixa o campeão de 2021 no nono lugar e a mostrar uma clara falta de competitividade para os pilotos da frente.

Questionado se a Yamaha poderá retirar-se do MotoGP após a época de 2026, com o fim do contacto com a Dorna, caso a marca não consiga ter sucesso em termos desportivos, Lin Jarvis acredita que a M1 irá continuar a fazer parte da grelha. O Diretor Geral da Yamaha Motor Racing e Team Principal da respetiva equipa de MotoGP compreende as dúvidas levantadas pelo público, mas confirma não existir falta de empenho por parte da fabricante.

‘Sim, tenho seguido estas alegações nos média nos últimos dias. Aparecem em todo o lado… Muitas pessoas colocam estas questões em cima da mesa. Não há como negar que a Yamaha e a Honda estão a ter dificuldades no MotoGP neste momento. Há 16 motas de fabricantes europeus a participar, mas apenas seis são do Japão. A Honda e a Yamaha lutam contra os seus adversários europeus quando se trata de desempenho. É compreensível que tais considerações sejam trazidas para a mesa agora’, explicou Jarvis ao SPEEDWEEK.COM.

E continuou: ‘Não posso falar pela Honda, mas posso assegurar que não vejo nem sinto falta de empenho da Yamaha, desde a gestão de topo. No penúltimo Grande Prémio, em Jerez, o Presidente da Yamaha Motor Japan, Yoshihiro Hidaka, foi um dos convidados, bem como o chefe da Yamaha Europe, Eric de Seynes. Ambos ocupam posições muito importantes e apoiam as corridas de uma forma muito energética. Eles também reconhecem o que as corridas trouxeram para a marca Yamaha no passado e o que continuarão a acrescentar à nossa imagem no futuro. Fiquei contente por eles terem vindo a Jerez. Porque foi assim que eles experienciaram, viram e sentiram de perto o nosso nível atual. Também sabem do que vamos precisar no futuro. Precisamos de investimentos e de mudanças na nossa forma de trabalhar.’

Apesar de lembrar a surpresa que foi em relação à saída da Suzuki, Jarvis não acredita que a Yamaha deixará o MotoGP:

– Também foi gratificante o facto de o GP de Espanha ter atraído uma enorme multidão, o que se repetiu depois em Le Mans. Em Jerez e em Le Mans, em 2023, registámos as maiores presenças [de público] de sempre. Repito: não vejo sinais de uma saída dos Grandes Prémios na Yamaha. Não acredito nisso. Ao mesmo tempo, temos de ser muito realistas. Se olhares um ano para trás na Suzuki – eles também não estavam à espera. Mas pessoalmente, não tenho dúvidas. Esperemos que continue assim.

 

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