Ayumu Iwasa deixou para trás o fim de semana desastroso no Azerbaijão e conquistou a vitória na corrida sprint da Fórmula 2 em Mônaco, realizada neste sábado (27). O japonês da DAMS contou com a quebra de Isack Hadjar ainda nas primeiras voltas para assumir a liderança e ditar o ritmo até a bandeirada.
Foi, mais uma vez, uma vitória ao estilo do piloto, que dificilmente perde uma prova quando se coloca na liderança já no início. A sete voltas do fim, o safety-car causado por Amury Cordeel ainda aproximou novamente todo o pelotão, mas Iwasa foi preciso na relargada e, em uma única volta, abriu nada menos que 3s de distância para o segundo colocado, Jehan Daruvala. Ao final, cruzou a linha de chegada com mais de 6s de vantagem.
Jak Crawford completou o pódio após sofrer ataque intenso de Richard Verschoor nas voltas finais. Zane Maloney levou a Carlin ao quinto posto, à frente de Jack Doohan. Victor Martins e Théo Pourchaire fecharam a zona de pontuação, enquanto Enzo Fittipaldi completou em décimo.
A largada para a corrida principal da etapa de Mônaco da Fórmula 2 está marcada para as 4h40 de domingo, horário de Brasília. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da temporada 2023.
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Largada da sprint da F2 em Mônaco (Foto: F2)
Confira como foi a corrida sprint da F2 em Mônaco:
Logo após o TL3 da Fórmula 1, que terminou sob bandeira vermelha após batida de Lewis Hamilton a cinco minutos do fim, os pilotos da F2 partiram para a disputa da sprint. Os termômetros marcavam 24,8°C, com a pista chegando aos 48,4°C e a umidade relativa do ar em 53%.
Luzes apagadas, e todos passaram limpo pela Sainte-Dévote, com Hadjar, Iwasa, Daruvala, Crawford, Verschoor, Maloney e Doohan mantendo as respectivas posições, do primeiro ao sétimo. Martins, por sua vez, deixava o companheiro de equipe Pourchaire para trás e pulava para oitavo.
Ainda na primeira volta, porém, o safety-car entrou em ação após Kush Maini ser acertado por Novalak e ficar atravessado na Nouvelle Chicane. Arthur Leclerc, Ralph Boschung, Roy Nissany e Dennis Hauger, que estavam logo atrás, quase causaram um engavetamento e ficaram parados atrás do carro atravessado da Campos. Destes, Boschung e Nissany acabaram abandonando.
O carro de segurança saiu na abertura da volta 6, com Hadjar mantendo a liderança, mas antes mesmo de terminar a curva 1, imediatamente o francês jogou o carro para o lado por conta de um problema no motor. Com isso, Iwasa assumiu a ponta, com Daruvala e Crawford na sequência. Fittipaldi já aparecia em 11º.
O caos completo na primeira volta da sprint em Mônaco da F2 (Foto: Reprodução/F1 TV)
Na ponta, com dez voltas completadas, Iwasa já abria 2s3 de vantagem sobre Daruvala, que mantinha também uma distância segura para Crawford. Um pouco mais atrás, Martins aparecia a menos de 1s de Doohan, que respondia com a volta mais rápida. Pole-position da corrida principal, Frederik Vesti aparecia a apenas 0s5 de Pourchaire, enquanto Fittipaldi via Correa crescer em seu retrovisor.
No giro 18, Martins assinalou 1min22s987, tirando do australiano da Virtuosi o que seria o ponto extra da volta mais rápida. Na pista, o francês aparecia a 1s5 de distância de Doohan, e por mais que fosse tirando a diferença pouco a pouco, não conseguia se aproximar o suficiente para arriscar uma ultrapassagem.
Quem se aproximava bastante, na verdade, era Pourchaire, virando na volta 21 1s mais rápido que o parceiro de ART, Martins. Atrás, Fittipaldi enfim conseguia deixar Cordeel para trás por fora, antes da Sainte-Dévote.
Imediatamente após tomar a ultrapassagem, Cordeel acabou batendo na Mirabeau e causando nova intervenção do safety-car, a sete voltas da bandeirada.
Duas voltas sob bandeira amarela, e Iwasa comandou a relargada no melhor estilo, mas por pouco não perdeu o carro na saída da Sainte-Dévote. Crawford, por sua vez, tentou dar o bote para cima de Daruvala, mas o indiano conseguiu segurar o posto. O problema é que a preocupação com a defesa fez Iwasa escapar mais de 3s em apenas um giro.
Enquanto Bearman recolhia para os boxes, deixando a corrida sprint, a disputa se intensificava, com Fittipaldi muito próximo de Vesti, com dificuldades de manter um bom rendimento nas voltas finais ao volante da Prema.
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