A Indy possui uma ligação das mais estreitas com a Dallara. A fabricante italiana é a fornecedora única de chassi da categoria americana desde 2008. De lá para cá, vem trabalhando no desenvolvimento dos carros do campeonato. A partir de 2012, passou a entregar o DW12 às equipes. Desde então, houve uma série de atualizações e mudanças. Em 2018, a marca passou a produzir o aerokit universal AK-18. A partir de 2020, o aeroscreen, peça que protege o cockpit, foi introduzido nos carros. E ao falar da evolução promovida pela Dallara, o presidente da Indy, Jay Frye, minimizou a necessidade de se investir em novo carro neste momento, acrescentando que o atual modelo “sequer se parece” com a primeira versão de uma década atrás.
“Então, acho que se você olhar para este carro, as pessoas nos perguntam sobre um carro novo o tempo todo, mas se olhar para o DW12 em comparação com como está hoje, não é o mesmo modelo. Não é nem perto do mesmo carro. Acredito que uma das coisas, se faltou algo, é que ao longo dos anos não renomeamos”, afirmou o dirigente.
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Presidente da Indy, Jay Frye vê carro da Indy muito diferente da primeira versão com chassis da Dallara (Foto: IndyCar)
“Haverá uma evolução muito grande com o novo motor – ou não com o novo motor – com o híbrido chegando no ano que vem, então o carro terá uma aparência diferente. Vai parecer diferente desse – teremos alterações graduais além disso em 2025 e 2026. É um carro completamente novo? É sim. Agora é um carro completamente novo”, destacou.
A temporada atual da Indy começou semana passada em St. Pete, e foi uma prova com vários incidentes, terminando com a vitória de Marcus Ericsson, da Ganassi. A sequência do campeonato está programado para o primeiro domingo de abril, dia 2, com o GP do Texas.
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