Rodamos no protótipo do VW Polo GTS em versão final. E ele impressionou pelo conjunto da obra
VW Polo GTS (Divulgação)
Os Volkswagen Passat Pointer GTS e Gol GTS foram dois sonhos da juventude das décadas de 1980 e 1990. E até hoje essa sigla desperta paixão e carinho em seus admiradores. Mostrados como conceitos no Salão de São Paulo do ano passado, agora Polo GTS e Virtus GTS chegam no 1º trimestre do próximo ano (confira aqui).
As duas voltas no traçado sinuoso de 2,900 m deixaram um gostinho de quero mais. Afinal, que conjunto mecânico tem o Polo GTS. Logo ao sair dos boxes, ele mostrou fôlego graças ao motor 1.4 turbo associado a câmbio automático de seis marchas para oferecer 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. São os mesmos dados de desempenho das versões 250 TSI do Jetta, do T-Cross e do Golf. Entretanto, a VW assegura que calibração do GTS é exclusiva.
É um hatch que acelera rápido transmitindo respostas empolgantes a partir de baixíssimos 1.500 giros, assim como a transmissão AQ250 coopera no desempenho por trocar/reduzir as marchas com muita agilidade. Não só empolga ao acelerar, como também arranca sorrisos pela dinâmica apurada obtida com novas molas e amortecedores, barra estabilizadora dianteira aumentada de 20 mm para 21 mm e eixo traseiro mais rígido. Ou seja, é um carro que aponta e contorna as curvas grudado no chão sem a tendência de escorregar de frente ou de traseira. O contato com o asfalto é mérito das rodas de 17” com pneus de medidas 205/50.
A direção é ágil ao esterço e o peso muda de acordo com a velocidade ou os modos de condução. Estão disponíveis os programas Eco, Normal, Sport e Individual, que alteram alguns parâmetros, como respostas ao pedal do acelerador, da transmissão e do funcionamento do ar-condicionado, por exemplo. Ao escolher o Sport ainda é acionado um emulador de ronco (também encontrado no Jetta GLI, confira).
Apesar de todas as qualidades, a Volkswagen não divulgou o peso e tampouco o preço das versões GTS.
VISUAL COM DNA
A dianteira se destaca pelos faróis Full LED com DRL integrado e detalhe interno em vermelho, que se extenderá pela grade frontal no carro finalizado. Outras particularidades estão no prolongamento do teto e na dupla saída de escape. As lanternas também são de LED. Já no Virtus GTS, um spoiler foi montado na tampa do porta-malas. Os emblemas GTS foram posicionados na grade frontal, nas laterais e na tampa do porta-malas.
Por dentro, a cabine chama a atenção para os detalhes em vermelho nas saídas de ar e nas costuras do volante, da coifa de câmbio e dos bancos inteiriços. Aliás, eles oferecem apoios laterais pronunciados e apoiam muito bem o corpo. O quadro de instrumentos é o do Polo GTI europeu trazendo mostradores com grafismo em itálico.
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