Aston Martin

Automobilismo

Esportes

Fórmula 1

Honda

Honda nega objeção a ter Alonso na Aston Martin em 2026: “Passado é passado”

honda nega objeção a ter alonso na aston martin em 2026: “passado é passado”

A aliança com a Honda não significa o fim da linha na parceria entre Fernando Alonso e Aston Martin na Fórmula 1. Ao menos no que depender da montadora japonesa.

Após confirmar que vai fornecer motores para a Aston Martin a partir da temporada 2026, a Honda assegurou que não tem nenhuma “objeção” a ter Alonso guiando pela equipe. A construtora, porém, deixou claro que a decisão sobre quem vai guiar o carro cabe à equipe.

honda nega objeção a ter alonso na aston martin em 2026: “passado é passado”

Atual contrato de Fernando Alonso com a Aston Martin termina em 2024 (Foto: AFP)

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

Alonso e Honda têm um passado polêmico na F1. Titular da McLaren entre 2015 e 2018, Fernando viveu os três anos de uma parceria desastrosa entre a escuderia de Woking e a fabricante de motor. Em 2015, o espanhol fez uma crítica pública ao motor, justamente no GP do Japão, classificando a unidade de potência da marca como um “motor de GP2”.

As criticas constantes de Alonso abalaram a relação com a Honda, mas Koji Watanabe, presidente da Honda Racing Corporation, a divisão de corridas, assegura que não vetaria o piloto.

“A seleção dos pilotos é uma decisão da equipe”, disse Watanabe. “Então, se a equipe decidir que terá Alonso como piloto mais uma vez, não teremos nenhuma objeção a ele pilotar”, assegurou.

“Nós o respeitamos muito”, seguiu. “Nós respeitamos a seleção dos pilotos. Não vou dizer que não estaremos envolvidos no gerenciamento da equipe, mas a decisão dos pilotos cabe ao time. Claro, daremos a eles sugestões ou informações a eles”, acrescentou.

Diretor-executivo da Honda, Toshiro Mibe reforçou que “o passado é passado”.

Às vésperas de completar 42 anos, Alonso está no primeiro ano de um contrato de dois com a Aston Martin, mas ainda é incerto se ele seguirá na F1 para competir com os motores Honda em 2026.

Diretor-executivo do grupo Aston Martin, Martin Whitmarsh ressaltou que Alonso é um “indivíduo inteligente” e que “entende e respeita o que a Honda está fazendo”.

“Claramente, Fernando está fazendo um ótimo trabalho e eu estou encantado em tê-lo como parte da nossa equipe, já que ele está dando uma enorme contribuição dentro e fora da pista”, disse Whitmarsh. “Falei com Fernando há algum tempo sobre a direção que gostaríamos de seguir. Ele é um indivíduo muito inteligente. Tenho certeza que todos aqui estão se referindo a comentários que foram feitos no calor da batalha, que são bem memoráveis, mas ele entende e respeita o que a Honda está fazendo”, garantiu.

“A Honda venceu campeonatos mundiais em 2021 e 2022 e, a menos que possamos vencê-los neste ano, vão vencer outra vez. Então são ótimos parceiros para nós e acho que Fernando vê isso”, insistiu.

Whitmarsh destacou, porém, que acha que 2026 ainda está longe do planejamento de Alonso.

“2026, provavelmente, está longe do horizonte de planejamento dele no momento”, avaliou. “Temos de dar a ele um carro que é consistentemente capaz de vencer corridas. Demos um passo razoável neste ano, ainda não estamos onde precisamos estar, mas seguimos nosso desenvolvimento nas instalações da equipe e ficaremos mais fortes”, prometeu.

“Vamos discutir isso antes de 2026, tenho certeza, sobre onde está o futuro de Fernando. Espero que ele fique por aqui por muitos anos e seria ótimo se ele estivesse tão em forma e competitivo quanto está hoje. Aí seria fantástico tê-lo no carro também em 2026”, encerrou.

Vale destacar, contudo, que já em fevereiro de 2020, Alonso assumiu que errou ao classificar o propulsor Honda como um “motor de GP2”.

“A fala veio de um lugar de frustração e talvez não devesse dizer aquilo, mas não falei em um microfone de TV ou em uma coletiva de imprensa”, explicou em entrevista ao ‘F1 Racing Magazine’. “Estava falando com meu engenheiro em particular e acabou transmitido. Não era para ir para o público. Mas o motor era muito ruim. No primeiro ano, em Jerez, em quatro dias completamos sete voltas”, continuou.

“Agora a Honda vence uma corrida e recebo muitas mensagens do tipo ‘o motor de GP2 vence agora, deve ser um dia triste para você’. Estou muito feliz, mas o motor que eu tinha no carro não é o mesmo que venceu no Brasil”, concluiu.

O GP de Mônaco está programado para acontecer na próxima semana, no dia 28 de maio, com largada prevista para as 10h (horário de Brasília).

Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.

TOP STORIES

Tin công nghệ, điện thoại, máy tính, ô tô, phân khối lớn, xu hướng công nghệ cập nhật mới nhất