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Honda CB 1000R: A emoção que veste preto

A nova Honda CB 1000R melhorou um bocado, ficou ainda mais bonita e ganhou a versão Black Edition, com alguns componentes a mais e a cor preta que aumenta a sensação de ferocidade desta motocicleta

A mais sonora e marcante característica da CB (no caso esta de 1.000 cm³) de fato é o ronco de seu motor de quatro cilindros, provavelmente a concepção de motorização mais venerada pelos motociclistas. Deixando, é claro, os motores de dois tempos de fora, que são outro caso de amor no mundo da motocicleta com toda a certeza.

Aqui estou, 54 anos depois do lançamento da CB 750 Four, a primeira moto de quatro cilindros de produção em série, mostrada no salão de Tóquio em 1968 antes de mais nada.

A CB 1000R, além do motor, inegavelmente tem pouco a ver com a precursora, mas carrega o mesmo conceito de desempenho ímpar e traz ar nostálgico no design, com o conceito renovado e batizado pela Honda de Neo Sports Café, que certamente faz alusão às motos do estilo café racer dos anos 1960.

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Honda CB 1000R: A emoção que veste preto

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Propulsor de quatro cilindros

A saber, a CB 1000R tem o mesmo motor usado na Honda CBR 1000RR Fireblade, tendo recebido algumas alterações que a deixaram ainda mais emocionante e com desempenho de sobra para fazer qualquer motociclista feliz.

Nesse sentido, outra grande virtude do propulsor de quatro cilindros é o funcionamento “liso” sem solavancos. Assim sendo, se você preferir um passeio mais contemplativo, pode fazer uso da máquina de forma suave e silenciosa.

Dessa forma, as alterações no sistema de escape e no mapeamento do motor renderam 1,4 cv a mais. Agora são 142,8 cv a 10.500 rpm, e o torque foi mantido em 10,2 kgf.m, porém seu pico está 500 rpm acima daquele da versão anterior, chegando a 8.500 rpm.

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Passado e presente

Só para relembrar, a CB de 1968 rendia 67 cavalos. Hoje a potência é pouco mais de duas vezes esse número, mas a suavidade de seu funcionamento atravessou esse meio século e se mantém como uma grande virtude do som que ele é capaz de emanar e continua a ter grande capacidade de seduzir até quem não dá bola para motocicletas.

Sorte nossa viver nesta era em que a tecnologia das motocicletas é capaz de produzir tantas sensações, seja pelo desempenho dinâmico, seja pelos dotes do motor e sua poderosa capacidade de aceleração.

Esse motor é muito divertido, principalmente acima das 5.500 rpm, quando ele começa a enlouquecer de verdade e empolgar quem está ao guidão.

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A partir daí o empuxo se faz sentir e é preciso se agarrar ao guidão se você quiser seguir subindo marchas até aproximar o indicador de giros da faixa vermelha.

Seu urro envolve o corpo e a mente de quem está dando gás a ele, e o câmbio macio, nesta versão com engates rápidos feitos pelo quickshifter, torna a tocada muito mais esportiva. Basta um leve toque no pedal para que a próxima marcha entre e a diversão continue gerando muita endorfina.

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O que mudou na Honda CB 1000R

As mudanças estéticas foram singelas. O farol mantém o formato arredondado, mas o DRL (luz diurna) ganhou formato de ferradura. As tampas laterais sob o banco ficaram menores e são feitas em alumínio escovado, assim como as proteções laterais do radiador.

O subchassi de alumínio tem novo formato (na versão standard é prateado) e as rodas de liga leve ganharam novo desenho e estão mais leves.

Na Black Edition elas têm acabamento diamantado para dar mais contraste e requinte ao design. O painel é em TFT colorido, pode ser pareado com celulares pelo Android Car Play e possui comando por voz.

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O acelerador eletrônico permite aos quatro modos de pilotagem diferentes níveis de interferência na entrega de potência, no controle de tração e no freio-motor sempre preestabelecidos nos modos Sport, Standard e Rain. O modo User permite que o piloto faça os ajustes a seu gosto.

A suspensão dianteira recebeu novas bengalas Showa de 41 mm de diâmetro do tipo SFF BP que mantêm as funções de pré-carga da mola no garfo direito e compressão e retorno hidráulicos no esquerdo.

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O que não mudou

O chassi da CB 1000R é o mesmo diamond monocoluna em aço com o motor como parte estrutural. A balança da suspensão traseira é monobraço em alumínio, com o amortecedor ancorado diretamente a ele, sem links.

O sistema de freios, muito competente, também foi mantido. Na dianteira os discos têm 310 mm de diâmetro e são mordidos por pinças radiais de quatro pistões. Atrás, o disco de 265 mm tem dois pistões e ambos são assistidos por ABS.

Os freios têm ótimo tato e progressividade, permitindo frenagens fortes com precisão e eficácia. O ABS não é invasivo demais e transmite confiança nas frenagens fortes.

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Honda CB 1000R: Preto por todos os lados

A versão Black Edition vem com vários componentes pretos que a diferenciam da versão standard. Os tubos internos das bengalas receberam tratamento de cromo preto e o painel também ganhou uma pequena carenagem negra.

Um aplique no banco da garupa o transforma em monoposto. Do mesmo modo, as tampas laterais e os protetores do radiador mantêm a textura de alumínio escovado, mas em preto. Tubos de escape, guidão e ponteira também receberam a cor escura.

Os detalhes metalizados se destacam apenas nas tampas do cabeçote, do motor e em alguns raios diamantados da roda traseira.

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Dinâmica apurada

A CB 1000R, apesar do estilo nomeado pela Honda de Neo Sports Café, pode ser considerada uma streetfighter. Afinal o motor de superesportiva é de respeito e é capaz de fazer qualquer motociclista se esbaldar. Se quiser extrair todo o potencial que ele oferece é só acelerar!

Com as melhorias da nova suspensão dianteira, tanto a capacidade ciclística quanto a precisão na direção e a estabilidade são pontos fortes. Além disso, a inclinação esportiva é bem clara.

O contraponto dessa aptidão é um conjunto firme e por consequência não muito confortável para nossas vias urbanas. Digo isso devido à buraqueira que se faz sentir no corpo do piloto. Mas basta sair para a estrada e sentir o fôlego deste propulsor e a capacidade desta máquina de arrancar suspiros.

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E tem mais da Honda CB 1000R

Mais um ponto forte da CB 1000R é o sistema de freios, com dois belos discos de 310 mm na dianteira com suas respectivas pinças radiais de quatro pistões de excelente pegada e tato.

O ABS não é muito invasivo e o sistema transmite muita segurança para ser exigido sem dó, em qualquer circunstância, bastando apertar o manete para obter uma pegada instantânea e certeira.

Os pneus Michelin Power 5 que a Honda optou para equipar a “cebezona” são muito eficientes e oferecem diversão digna de parque de diversão. Mesmo que o clima não ajude e, com a ajuda do controle de tração, é possível manter a tocada segura, caso queira se deliciar sob chuva.

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A CB 1000R é uma moto que cativa visualmente e empolga sensorialmente. A ergonomia não favorece longas rodagens, visto que a posição de pilotagem com as pedaleiras bastante recuadas e o guidão um pouco baixo obriga a ficar com o corpo levemente inclinado, o que se torna cansativo para pilotar por muitos quilômetros.

Pelo preço em São Paulo, verificado no final de dezembro, de R$ 93.900, há outras opções interessantes no páreo. Contudo, se você é fã da configuração de quatro cilindros e de desempenho digno de uma streetfighter, ela é uma excelente pedida.

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