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Historial de Miguel Oliveira em Mugello: 2.º em 2021 na MotoGP, ganhou na Moto2 e Moto3

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Historial de Miguel Oliveira em Mugello: 2.º em 2021 na MotoGP, ganhou na Moto2 e Moto3

Mais uma corrida, mais uma pista para Miguel Oliveira reunir experiência e dados para a sua Aprilia RS-GP esta temporada na classe rainha. O luso ainda debela uma lesão mas ruma a Mugello onde na quinta-feira tentará obter luz verde dos médicos para competir.

O luso tem 11 participações no traçado italiano, com dois triunfos e um segundo lugar como melhores resultados. A primeira visita de Miguel Oliveira a Mugello no mundial ocorreu em 2011, quando corria com uma Aprilia da Andalucia Banca Civica. Qualificou-se em 11.º e acabou em oitavo, numa corrida em que o segundo lugar foi para Johann Zarco, nas 125cc.

No ano seguinte, aos comandos da Suter Honda da Estrella Galicia 0,0, Miguel Oliveira rodou perto do top dez nos treinos livres mas não foi além do 16.º posto na qualificação. Na corrida o luso recuperou até ao sétimo lugar mas uma queda complicou-lhe a vida. O jovem de Almada ainda continuou, mas pouco depois teve de ir para as boxes e abandonar.

Um grande resultado esperava Oliveira no GP de Itália em 2013. Agora na Mahindra, o português qualificou-se em sexto. Na corrida esteve em grande plano e chegou a liderar a corrida, mas não teve andamento para as KTM de Salom, Rins e Viñales, acabando em quarto.

Se em 2013 Oliveira esteve bem, em 2014 esteve brilhante. Partiu do 19.º lugar na grelha mas ganhou 15 posições e no final foi novamente quarto, com o pódio a fugir-lhe uma vez mais.

Depois de ser segundo no FP3 em Mugello em 2015, já com as cores da Red Bull KTM Ajo, Oliveira fez uma qualificação em 11.º, apenas para na corrida brilhar ao mais alto nível e conseguir a primeira vitória da carreira nesta classe!

Em 2016 estreou-se em Mugello em Moto2. Longe dos dez primeiros nos treinos, partiu do 21.º lugar da grelha. Melhorou o desempenho durante a corrida e acabou nos pontos, em 13.º.

Já com as cores da KTM na classe intermédia, em 2017, Oliveira acabou o primeiro dia de treinos com o oitavo lugar na tabela de tempos combinados, lugar que repetiu no FP3, antes da qualificação. Partiu de nono na grelha e fez uma corrida consistente mas sem andamento para os quarto da frente, acabando no quinto lugar.

A derradeira temporada do português na Moto2. O terceiro melhor tempo no FP1 prometia e fechou o primeiro dia de ação com o 11.º melhor registo na tabela de tempos combinados. Um FP3 de má memória viu-o ser 18.º mas o luso melhoraria na qualificação, partindo de 11.º. Um arranque-canhão chegou para fechar a primeira volta em terceiro, liderando a corrida nas voltas dois, três e quatro, antes de a perder para Mattia Pasini. Francesco Bagnaia relegou Oliveira para terceiro após oito voltas mas o luso não baixaria os braços e após uma queda do homem da pole e líder da corrida, Pasini, a corrida seria disputada entre o português da KTM e Baldassarri. Oliveira liderou cinco das últimas oito voltas e ‘Balda’ as restantes três. O duelo foi quente, com o luso a ultrapassar o italiano na última volta e a assegurar o segundo triunfo da carreira na famosa pista italiana.

2019 chegou e com ele um novo desafio para o luso: a classe rainha. Com as cores da Tech3. Foi o mais lento nos dois primeiros treinos livres e no FP3 voltou a acabar a mais de dois segundos do mais veloz. Encurtou distâncias no FP4 mas partiria do pnúltimo lugar na corrida após uma qualificação pouco vistosa. Ganhou lugares na primira curva mas esteve sempre longe do pelotão e rodou sempre nas últimas posições. Foi penúltimo, em 16.º, a um lugar dos pontos.

Em 2020 o GP de Itália não se realizou devido à pandemia Covid-19 mas regressou ao calendário em 2021. O luso foi 10.º no FP1 e foi sexto no treino da tarde, a menos de meio segundo do melhor tempo. Apurou-se para o Q2 e assegurou o sétimo lugar da grelha, antes de fazer uma corrida memorável. Após a primeira volta era quarto, chegando a terceiro na volta seguinte, passando 13 voltas seguidas atrás de Johann Zarco, segundo. Assim que ultrapassou o gaulês, na 15.ª volta, Oliveira não mais olhou para trás e conseguiu um espetacular segundo lugar em Mugello.

2022 chegava e com ele uma ronda italiana que começou complicada para Oliveira, que foi 18.º e 14.º nos treinos do primeiro dia em Mugello. No sábado não houve grandes melhorias e o luso teve de partir do 15.º posto na grelha, como melhor KTM. Na primeira volta o português ganhou logo quatro posições. Na sétima volta ultrapassou Marc Márquez para chegar a 10.º, onde se manteve um par de voltas, antes de ganhar nova posição depois de bater Fabio Di Giannantonio. Chegou a progredir até ao oitavo lugar mas acabaria em nono, a mais de 11 segundos do vencedor.

Miguel Oliveira sabe o que é ganhar em solo italiano, tendo-o já feito na Moto3 e na Moto2 neste traçado. Ainda assim este ano chega ‘a meio gás’, devido à lesão, e numa moto nova com a qual tem muito pouca experiência. Ainda assim Mugello será sempre um sítio especial para a carreira do luso, que espera poder competir mas acima de tudo, ser compeitivo na famosa pista italiana.

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