‘Há vários pilotos atrás do Francesco Bagnaia; as cores da Repsol são mais brilhantes’ – Marc Márquez
Marc Márquez tentou aproveitar o cone de ar de Francesco Bagnaia (Ducati) na qualificação do GP da Malásia de MotoGP – o que conseguiu fazer até que o rival caiu, sem ter culpa no incidente. No entanto, não evitou críticas do diretor de equipa da Ducati, Davide Tardozzi, que pediu mais profissionalismo e o acusou de não dar um bom exemplo.
– Do meu ponto de vista, quando eu estava a lutar pelos títulos, os pilotos não se preocupavam. Uma coisa é se perturbares como o [Franco] Morbidelli fez no FP3 – nesse caso precisas de estar atento. Mas se estás atrás e não estiveres super próximo, não estás a perturbar. Se estiveres a lutar por um título, tens as ideias claras e só estás a atacar numa volta única e tens pista livre. Não importa. E eu não fui o único atrás dele – normalmente, quando o Bagnaia sai, há vários pilotos atrás dele. Mas é verdade que as cores da Repsol são mais brilhantes.
Segundo o #93, a Honda perde cerca de 0,3s no conjunto das duas retas grandes de Sepang, algo que atribui ao motor e admitiu que não é possível recuperar só por si nas curvas: ‘O motor. Talvez o motor, em combinação com a aerodinâmica, com a saída da curva, a forma de obter a tração. Mas estamos a perder, contamos e estamos a perder todo esse tempo nesses dois pontos. E depois, nas retas curtas a meio do circuito que não são curtas […], quando estás a seguir alguém numa volta é importante porque ganhas muito. Mas é verdade que aí precisas de gerir muito a forma de parar a moto em reta porque está a parar menos, o pneu aumenta muito. Há alguns aspetos positivos e negativos. Por exemplo, numa curva sinto-me melhor sozinho, mas o que ganho nas retas não consigo ganhar só nas curvas. Por esse motivo, tento encontrar o melhor compromisso’.
