Montadora lamenta concessão de incentivos fiscais para a produção de veículos a combustíveis fósseis dentro da Reforma Tributária
A GWM publicou uma nota lamentando a decisão que concedeu incentivos fiscais para a produção de veículos movidos a combustíveis fósseis dentro da Reforma Tributária aprovada no Senado nesta quarta-feira (8), em detrimento de propostas que poderiam estimular a produção de veículos movidos por energias limpas e promovem a descarbonização.
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A emenda no texto da reforma tributária estende os benefícios fiscais para as montadores que produzirem veículos movidos por motores de combustão interna que utilizem biocombustíveis ou combustíveis derivados de petróleo, atendendo a certas condições, como iniciar a produção até 1º de janeiro de 2028 e cumprir compromissos de investimento, produção e manutenção da produção.
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É um retrocesso em termos de incentivos para o desenvolvimento de novas tecnologias de propulsão mais limpas ambientalmente. Vai contra a meta de descarbonização de governo, empresas e sociedade, e ainda destina recursos federais que são subaproveitados. Também temos que olhar para o cenário global, onde a indústria automotiva mundial passa por uma revolução tecnológica apoiada em grande parte na eletrificação – a GWM destaca que é um contrassenso e desserviço ao país apostar em uma fórmula que está desalinhada com o futuro sustentável do planeta.
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