El nuevo auto Red Bull Racing fue presentado este viernes en Nueva York.
Depois de quase três décadas ausente, a fabricante americana de automóveis Ford voltará à Fórmula 1 em 2026, em aliança com a Red Bull, atual campeã do Mundial de construtores.
Em seu anúncio nesta sexta-feira, a Ford informou que começa uma “associação técnica e estratégica de longo prazo para o desenvolvimento de uma unidade de potência de nova geração que será utilizada a partir da temporada 2026 da Fórmula 1”.
A empresa também anunciou que fornecerá os motores tanto para a Red Bull quanto para a AlphaTauri a partir de 2026 até pelo menos 2030.
Los pilotos Max Verstappen (centro), Daniel Ricciardo (derecha) y Sergio Pérez en el anuncio del viernes de Red Bull.
A montadora americana participou pela última vez da F1 em 2004, como fornecedora da Jordan, e seu retorno é mais um sinal do crescimento da categoria nos Estados Unidos.
Na temporada de 2023, o país receberá três Grandes Prêmios, com um novo circuito em Las Vegas, que se soma aos de Miami e Austin.
A popularidade da F1 nos EUA disparou também a partir do sucesso da série documentário da Netflix “Dirigir para Viver”.
A Ford teve participação em dez títulos de construtores e em 13 de pilotos, o que a torna a terceira fabricante de motores mais vencedora da história da F1, sendo seu sucesso mais recente a vitória de Michael Schumacher com a Benetton no campeonato de 1994.
Também nesta sexta-feira, a Red Bull revelou seu novo carro para a próxima temporada em um evento em Nova York, no qual o diretor da equipe, Christian Horner, expressou seu entusiasmo com a nova parceria.
“É fantástico dar as boas-vindas à Ford na Fórmula 1 através desta associação”, disse Horner. “São uma fabricante rica em história automobilística que abrange gerações. Desde Jim Clark até Ayrton Senna e Michael Schumacher, sua linhagem fala por si só. Para nós, como Red Bull Powertrains, começar o próximo capítulo dessa dinastia como Red Bull Ford é extremamente emocionante”.
– Muito bom para o esporte –
O acordo entre as companhias, que começarão a trabalhar juntas este ano visando a mudança de regulamento para os motores da F1, foi comemorada pelo diretor executivo da categoria, Stefano Domenicali.
Desde a atual unidade de potência turboalimentada de 1,6 litro, o futuro regulamento de motores da F1 incluirá uma maior potência elétrica e combustíveis 100% sustentáveis, o que também deve melhorar a segurança e reduzir os custos para os fabricantes.
Na apresentação em Nova York, Verstappen se declarou “muito otimista” sobre as possibilidades de lutar por seu terceiro título consecutivo em 2023 com a Red Bull.
“Sempre há coisas que podem melhorar e isso é o que sempre me pergunto: Onde posso ser melhor?”, afirmou.
A Red Bull inicia este ano com a condição de equipe a ser batida no Mundial de construtores pela primeira vez desde 2014.
“Passamos de caçador a caça”, disse no evento Horner. “Nossos rivais com certeza não ficaram parados. Esperamos que a Ferrari seja competitiva, a Mercedes também”.
A Red Bull também anunciou que seus torcedores poderão desenhar o uniforme da equipe para os três Grandes Prêmios nos EUA.
“Vai ser um concurso, é uma grande oportunidade e pensamos muito nisso”, contou Horner. “Haverá um painel de juízes e escolheremos os melhores e mais chamativos para estas três corridas”.
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