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Embraer apoia fabricante de motores Pratt & Whitney

embraer apoia fabricante de motores pratt & whitney

Logo of Pratt & Whitney is seen during a media presentation at the Swiss Air Force base in Emmen

Por Tim Hepher

LISBOA (Reuters) – A Embraer manifestou “total apoio” à Pratt & Whitney em um momento em que a companhia enfrenta problemas de durabilidade em seus motores mais recentes de jatos e confirmou a suspensão de planos para um novo avião turboélice.

O presidente-executivo da Embraer, Francisco Gomes Neto, afirmou a jornalistas que a Pratt & Whitney está trabalhando duro para superar os problemas nos motores que deixaram alguns aviões sem voar.

“Eu estou pessoalmente envolvido nisso; recentemente visitamos eles…Acreditamos que eles têm a competência para resolver os problemas”, disse Gomes Neto a jornalistas em Portugal, acrescentando que os aviões da Embraer têm sido menos afetados que outros modelos.

A Embraer, terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, usa os motores Geared Turbofan, da Pratt Whitney, na geração E2 de seus jatos regionais.

Motores similares foram usados em aviões Airbus da família A320neo e estão no centro de uma disputa entre a Pratt e a indiana GoFirst sobre a causa da recuperação judicial da companhia aérea.

Gomes Neto afirmou que a Embraer está envolvida em campanhas de vendas envolvendo um total de mais de 200 jatos comerciais, que devem ajudar a empresa a recuperar as entregas anuais para 100 unidades num intervalo de 3 a 4 anos.

O executivo confirmou que a Embraer suspendeu planos para um novo turboélice por causa de falta de ofertas de negócios atraentes por parte de fabricantes de motores.

“Não encontramos a solução correta para motor”, disse o executivo.

O vice-presidente financeiro da Embraer, Antonio Carlos Garcia, afirmou que a Embraer poderia ter projetado o novo turboélice sozinha, mas isso não teria feito grande diferença em relação aos modelos atuais. A Embraer ainda precisaria encontrar um parceiro para um design que trouxesse vantagens sobre os aviões atuais, acrescentou.

O mercado de turboélices de 50 a 70 lugares é dominado pela franco-italiana ATR, controlada por Airbus e Leonardo.

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