Ducati aprendeu «lição» do início de época em 2022 para não repetir
Em entrevista ao site SPEEDWEEK.com, o dirigente foi questionado sobre até que ponto sofreu com a campanha de 2022. Na resposta, afirmou: ‘Um pouco no início, tivemos alguns problemas, mas na minha opinião fomos corajosos ao procurar por soluções e não perdemos a calma. Teria sido fácil causar danos irreparáveis, mas fomos bons a manter o grupo junto e a trabalhar juntos, incluindo os pilotos’.
Instado a aprofundar acerca dos problemas encontrados, Dall’Igna retorquiu: ‘No fim de contas, é muito simples: os dias de testes no inverno nunca são suficientes. O nosso fim de época em 2021 foi muito bom, com todos os pilotos. Colocámos a moto de 2022 em pista depois do último Grande Prémio em Valência e basicamente os pilotos estavam contentes com ela. Por isso, encarámos o que tínhamos como garantido. Talvez devêssemos ter analisado mais cuidadosamente. Depois chegámos a Sepang com as motos de 2022, onde não tínhamos referências dos anos anteriores. Então, começámos a ver que algo não se encaixava’.
Segundo o italiano, esta foi uma lição aprendida para não repetir o mesmo erro este ano: ‘Aprendemos com isto para este ano. Por isso, mesmo se o teste de Valência correu bem, levaremos as motos de 2022 e de 2023 a Sepang este ano, para que tenhamos a referência e possamos estar certos de que os desenvolvimentos são mesmo competitivos’.