No fundo do Córrego do Onça, um veículo completamente destruído demonstra a força das águas
Na Avenida Cristiano Machado, próximo à Estação São Gabriel, Região Nordeste da capital, o transbordamento do Córrego do Onça levou parte do asfalto. Nesta manhã, máquinas da prefeitura retiravam o lixo e entulho deixados pelas enxurradas.
No fundo do Córrego do Onça, um veículo completamente destruído demonstrava a força das águas. Enquanto as máquinas retiravam o entulho das vias, muitos moradores contavam os prejuízos.
Como o veículo não tem seguro, Ivan Silva terá prejuízo, mas agradece por não ter sofrido algo mais grave
Morador do Bairro Primeiro de Maio, Afonso Costa sofre todos os anos no período chuvoso. A casa dele fica a cerca de 300 metros do local onde o Córrego do Onça transbordou. “Faltou pouco para a água entrar dentro da minha casa. Já aconteceu de a chuva entrar na minha casa duas vezes e eu perder tudo”, afirma.
Geraldo Luiz precisou chamar os bombeiros depois de um princípio de vazamento de gás em sua sapataria
Geraldo Luiz Martins, de 57 anos, chamou o Corpo de Bombeiros depois de um princípio de vazamento de gás em sua sapataria na Avenida Bernardo Vasconcelos. Ele afirmou que a tempestade de ontem foi uma das mais fortes que ele presenciou em 12 anos de funcionamento da loja. “Entrou um metro de água. Todo ano é a mesma coisa.”
“Tem que começar tudo de novo. Jogar o que estragou na caçamba e recomeçar de novo”, afirma.