Danilo Petrucci disputa o Mundial de Superbike a tempo inteiro este ano, mas no GP de França teve a possibilidade de competir no MotoGP – sendo o primeiro a poder comparar, com poucos dias de intervalo, as diferenças entre o novo programa de duas corridas por ronda da classe rainha com o de três corridas na classe reservada a motos derivadas de produção.
O italiano, que em Le Mans competiu pela Ducati, explicou à imprensa que a distância torna as provas de MotoGP mais árduas: ‘No fim de contas, nas Superbike temos três corridas. No domingo temos duas corridas, que é mais ou menos como uma corrida no MotoGP. Penso que as corridas de Superbike duram 35 minutos, aqui tens mais sete ou oito minutos. Não é muito tempo, mas quando antes fazes 35 minutos é muito. Quase dez minutos a mais é muito duro. A corrida sprint esteve bem; a corrida principal, essas sete ou oito voltas a mais foram muito difíceis – especialmente considerando o ritmo que tens. Na corrida principal a quebra dos pneus não existiu, por isso pude atacar toda a corrida. É parecido, mas as corridas de MotoGP são muito duras; são muito longas e o ritmo é muito, muito alto’.
Sobre se há diferenças de intensidade nas corridas curtas de cada uma das categorias, Petrucci retorquiu: ‘Digamos que nas Superbike por vezes podes usar um pneu ainda mais macio para a corrida Superpole, e depois o comportamento do pneu é muito diferente: o pneu Pirelli é muito veloz no início, depois há uma quebra. Com este pneu podes atacar toda a corrida e isto faz uma grande diferença. Em especial, tens de atacar muito no MotoGP’.