O crescimento da produção, vendas, bem como das exportações e emplacamentos de motocicletas no Brasil de fato empurra a indústria de peças de reposição que também batem recordes históricos.
Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) de setembro (último relatório até esta matéria ser publicada), a previsão de produção de motos no Polo Industrial de Manaus (PIM) foi revista para cima e, ao invés das 1,23 milhão de motos previstas, a associação faz sua terceira revisão do número, ampliando-o para 1,35 milhão de unidades.
Crescimento do mercado de motos impulsiona indústrias de peças
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Motos zero e usadas movimentando a cena
Dessa forma, o crescimento não é só na produção de motocicletas zero quilômetro, o mercado de motos usadas com toda a certeza também está aquecido e inegavelmente mostra bons números. Embora o último relatório disponível da Fenabrave (de setembro) mostre que os números do mês caíram em comparação a 2021, o volume de mais de 2,22 milhão de motos usadas comercializadas certamente é significativo e puxa com ele a cadeia de peças de reposição, sejam elas originais de fábrica ou não.
Nesse sentido, um bom exemplo do crescimento gerado no setor de peças é a Magnetron, uma empresa brasileira de componentes eletrônicos e mecânicos para motocicletas, que bateu recorde histórico de faturamento com aumento de 53% nas vendas de seus produtos.
Entre os produtos que a fábrica situada em São José dos Pinhais, Paraná, produz para o mercado de reposição estão: CDIs, motores de partida, assim como baterias, bicos injetores, painéis, motores de partida e velas de ignição. A fábrica também abastece linhas de produção de algumas indústrias.
Mercado de pneus também está em alta
Do mesmo modo, o mercado de pneus também celebra o bom momento do segmento de motocicletas. A gaúcha Rinaldi Pneus reportou um crescimento de 20% no volume produtivo e no faturamento do primeiro semestre de 2022, fruto do bom momento vivido pelo mercado nacional de motocicletas, que vem registrando números expressivos ao longo deste ano.
Esses são apenas dois exemplos de empresas que souberam aproveitar o bom momento do mercado motociclístico para crescer e se fortalecer, inclusive com exportações.
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Segundo Denise Remor, Presidente da Magnetron, é imprescindível que a indústria acompanhe as necessidades do mercado e invista em tecnologia e no seu pessoal para oferecer qualidade, confiança e inovação, valores que alicerçam a Magnetron em seus 62 anos de vida, finaliza.
Magnetron
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