Ciabatti revela ‘plano’ da Ducati: ‘Pecco ganhava, Enea era segundo e depois logo se via o que acontecia com o Bezzecchi’
Paolo Ciabatti justificou as agitações nas hostes da Ducati durante a corrida com o ‘perigo’ que a perseguição de Enea Bastianini poderia significar na luta dos italianos pelo título de pilotos com Pecco Bagnaia.
O dirigente explicou, citado na emissora DAZN, que o plano dos italianos era o de reter Bastianini em segundo, atrás de Bagnaia, e ver até onde podia ir Marco Bezzecchi, que ia encurtando distâncias para Fabio Quartararo na fase final da corrida. Recorde-se que Bagnaia era campeão se vencesse na Malásaia e Quartararo acabasse em quarto. Eis o que disse Ciabatti sobre as ordens de equipa em declarações à DAZN:
– Estávamos num momento bastante, digamos, perigoso, até porque já vimos situações similares noutras pistas, como aconteceu em Le Mans. Em França se não fosse essa queda já éramos campeões do mundo de pilotos. Não podemos pensar no que aconteceu no passado e sim no presente e no futuro, mas é evidente que as tentativas dos ataques do Enea ao Bagnaia nesta situação, quando é evidente que…e com a situação em que estávamos, numa fase em que o Marco [Bezzecchi] estava a recuperar o atraso para o Fabio [Quartararo], para a Ducati estava tudo bem se Pecco fosse primeiro e o Enea segundo e depois víamos o que acontecia com o Marco. Acho que é bastante natural, não?
Com o triunfo de Bagnaia e o terceiro lugar para Quartararo o italiano passa a estar a dois pontos apenas da conquista do título.
