A Andretti Cadillac anunciou em janeiro passado o seu projeto para entrar na Fórmula 1 como uma nova equipa, começada do zero. A FIA já abriu oficialmente o procedimento de expressões de interesse, embora ainda demore até um novo projeto ter «luz verde».
Ao mesmo tempo, as atuais equipas de F1 não estão muito recetivas à entrada de mais – o que significaria um prémio monetário mais diluído, naturalmente. E, para o chefe de equipa da Red Bull, Christian Horner, a Andretti Cadillac devia seguir outra via – a de adquirir uma estrutura já existente.
Em entrevista ao Daily Mail, o britânico deu exemplos de sucesso no passado: ‘A Red Bull Racing era a Jaguar, que era a Stewart Ford. Olham para a Mercedes, que recua pela Honda, British American Racing, até à Tyrrel. A Aston Martin recua até ser a Jordan. Esse foi o procedimento durante vários anos. Não há absolutamente nada contra a Andretti, eles são ótimas pessoas e a Cadillac é uma marca maravilhosa, mas precisamos de vir com um critério para 2026 que não diminua o valor, particularmente, das equipas mais pequenas, e os acordos com o elefante na sala: na verdade quem é que vai pagar?’.
Para Horner, será fulcral proteger as equipas atuais com a entrada de novas, para além de garantir que há as condições logísticas e de infraestrutura adequadas: ‘Em termos de um novo inscrito, colocar um pagamento que não desvalorize a décima equipa, e, ao mesmo tempo, a Liberty e as equipas aceitem que, inevitavelmente, precisam de ser feitos compromissos. Claro que há também os elementos práticos de: há garagens suficientes em alguns dos novos circuitos aos quais vamos, para acomodar uma 11.ª equipa? Precisa de ser lidado da forma certa’.