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BMW X1: já dirigimos o novo SUV que será produzido no Brasil em 2023

Mais espaço interno e painel de iX chamam a atenção desta nova geração

bmw x1: já dirigimos o novo suv que será produzido no brasil em 2023

O BMW X1 é como batatas-fritas. Seja na Alemanha, Estados Unidos, China ou Brasil, é um modelo apreciado em todos os lugares, com um conjunto que garante bons números de vendas há anos em diversos mercados e produzido em algumas plantas. O BMW X1 está entrando em sua terceira geração, internamente chamada de U11, mas continuará saboroso ou faltará “tômpero” nessa receita? 

Diretamente da Alemanha, as primeiras impressões do novo BMW X1 em diversas versões. Sua produção no Brasil já foi confirmada para 2023 e, provavelmente, manterá a mesmo conjunto mecânico que já conhecemos, o 2.0 turbo flex de 192 cv e 28,5 kgfm com câmbio automático de 8 marchas e tração dianteira, mas vale conhecer o que é oferecido e o que esperar com base no modelo europeu.

O que é?

O que nasceu em 2009 como uma mistura de Série 1 com Série 3, agora está sobre uma plataforma de tração dianteira. O novo BMW X1 tem uma ligação direta com o novo Série 2 Active Tourer, como percebemos pelo interior. Mas ao contrário da minivan, o SUV compacto também está disponível com uma versão 100% elétrica, o iX1. 

O seu projeto se assemelha bastante ao seu predecessor, mas mais aerodinâmico e melhorado. A clássica grade em “duplo rim” se destaca, mas sem um grande exagero, e as lanternas lembram bastante a primeira geração do X1. Em dimensões, tem exatamente 4,50 m de comprimento e ficou de 2 a 5 cm maior em todos os números. A largura é de 1,84 m, sem os espelhos, o que exige um pouco mais de atenção na hora de estacionar ou andar nas estreitas estradas de alguns pontos do país ou na hora de estacionar.

Em troca, o X1 ficou mais espaçoso. Dependendo da versão, são de 540 a 1.600 litros de espaço, este com os bancos rebatidos. A tampa traseira é elétrica de série em todas as versões e o banco traseiro desliza longitudinalmente para dar ou mais espaço para as pernas ou mais espaço no porta-malas. O piso duplo no espaço para bagagens também foi bem pensado e há uma boa visibilidade.

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A BMW colocou no X1 puxadores de portas embutidos em prol da aerodinâmica. Por dentro, incomoda o grande puxador saliente, que se aproxima demais do joelho. No painel de alta definição, o mostrador curvo do X1 tem uma tela de 10,25″ para o motorista e 10,7″ para o sistema multimídia. Não há mais o comando iDrive, pois a tela é sensível ao toque de fácil operação, segundo a BMW. 

O interior é bem arrumado, mas sinto falta do clássico botão giratório no console central, como ainda existe no Série 3. O comando por voz é supérfluo e leva tempo para se acostumar com isso, devido ao número reduzido de botões.

Como anda?

Para minha primeira volta, escolho o X1 xDrive23i, com o motor a gasolina da versão topo do X1, por enquanto. Quatro cilindros, 2.0 turbo, 204 cv com um câmbio de dupla embreagem de 7 marchas e sistema híbrido-leve nas versões 20 e 23. Algo típico das transmissões de dupla embreagem, ele demora um pouco para sair da inércia, mesmo com o sistema 48 volts.

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Este ponto também pode ser devido ao tamanho do X1, que não é sentido apenas em estradas estreitas. Na verdade, o xDrive23i com tração nas quatro rodas pesa cerca de 1,7 tonelada. Portanto, quando se acelera, parece mais lento do que realmente é. De acordo com a especificação da fábrica, leva 7,1 segundos para atingir 100 km/h. Inquestionavelmente rápido, mas não tanto. 

Apesar do pacote M-Sport, a direção dá pouco feedback e permanece muito indiferente em torno da posição central. Eu também não precisaria das rodas de 19″, elas fornecem um rodar firme, especialmente no eixo traseiro. A propósito, o X1 básico tem rodas de 17″.

Mude para o sDrive18d, o oposto do 23i. Renúncia? Pouco potente? De jeito nenhum! 150 cv e 36,7 kgfm de torque, aqui ainda com mais torque do que o 23i. O pequeno diesel é perfeitamente adequado, a tração dianteira só é perceptível no arranque com a patinação das rodas dianteiras, mas ainda assim são 8,9 segundos até os 100 km/h, 210 km/h de velocidade máxima. Isso se encaixa, especialmente porque subjetivamente o 18d dificilmente parecia mais lento que o 23i. Comum a todos os motores de combustão do X1 é o isolamento muito bom, somente acima de 160 km/h o vento roda claramente ao redor do carro.    

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Conclusão

O novo BMW X1 é o SUV para aqueles que não querem se limitar, especialmente por transportar mais bagagem do que um Série 2 Active Tourer. O X1 tem uma alta pontuação em termos de espaço, enquanto o conceito operacional não é totalmente convincente. A massa perceptível da nova geração é uma desvantagem. Mas também é claro que, se você quiser fazer curvas, você escolherá um BMW diferente de qualquer maneira.

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