A Bentley anunciou o adeus ao seu mítico motor W12 no final de 2024, depois de mais de 100.000 unidades produzidas, até ao momento, pela casa de Crewe.
A decisão de colocar um ponto final na produção do motor W12, surge na sequência da estratégia de elétrica da marca britânica, ‘Beyond100’, que pretende tornar a marca neutra em carbono até 2030, apostando para isso numa gama eletrificada, e já se sabe que a marca britânica vai lançar cinco modelos elétricos a partir de 2025, de forma a acelerar o seu plano de eletrificação.
Para uma despedida em grande do bloco de 6.0 litros biturbo, que vai deixar ser produzido em abril do próximo ano, a Bentley decidiu equipa o Batur, com o W12 mais potente de sempre, capaz de debitar 740 cv de potência e 1000 Nm de binário máximo.
O grande coupé de duas portas com assinatura da Mulliner, conta com uma produção limitada a 18 unidades, que estão já todas comercializadas, e representa o início de uma revolução de design na marca britânica.
No caso do Batur, o W12 está acoplado com a transmissão de dupla embraiagem de oito velocidades da Bentley e dispõe de um escape desportivo que oferece uma banda sonora que corresponde ao seu nível de performance. Todo o sistema de escape é em titânio, enquanto as saídas são impressas a 3D em titânio, uma primeira vez na Bentley.
Para além do Batur, a Bentley decidiu ainda produzir uma versão de 659 cv potência do motor W12, que vai equipar as Speed do Continental GT, Bentayga e Flying Spur, bem como as opções Mulliner do Continental GT e do Flying Spur.
Recorde-se que motor W12 de 6.0 litros biturbo é construído manualmente, num trabalho que a Bentley revelou demorar 6,5 horas por cada unidade e o primeiro bloco W12 surgiu em 2003 com o Continental GT, de lá para cá e ao longo de 20 anos, a Bentley não deixou de evoluir o motor aumentando a potência em 37% e o binário em 54%.