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Avaliação: Renault Sandero GT Line é “esportivado” urbano com motor 1.0

O Renault Sandero GT-Line é um ótimo compacto urbano para quem busca espaço e economia, mas gosta de esportivos – mesmo que seja só no visual

avaliação, avaliação: renault sandero gt line é “esportivado” urbano com motor 1.0 Se até mesmo o Mercedes-Benz GLA (leia avaliação aqui) pode ser um “esportivado”, por que o Renault Sandero não poderia? Para quem curte mais o visual esportivo do que o desempenho em si, a versão GT-Line pode ser uma ótima pedida. Limitada a apenas 3.500 unidades quando foi lançada em 2018, mas voltou no ano passado como modelo de linha, e a um preço atraente. Por R$ 73.090, custa apenas R$ 3.300 mil mais que o Renault Sandero Zen (leia avaliação) do qual deriva e R$ 17.900 a menos que o Sandero R.S. 2.0 (leia avaliação), esse um verdadeiro esportivo.avaliação, avaliação: renault sandero gt line é “esportivado” urbano com motor 1.0

O visual é assinado pela divisão Renault Sport. Tem aerofólio, aplique no para-choque traseiro, retrovisores na cor cinza, faróis de neblina e máscara negra nas lanternas. As rodas são de liga leve, aro 15 – as com aro 16 da foto eram oferecidas sem acréscimo, mas saíram de linha.

Dentro da cabine, o toque esportivo do Renault Sandero GT Line fica por conta do volante em couro e dos bancos com padronagem diferente e bordado Renault Sport nos apoios de cabeça. Eles são maiores que a média e acomodam muito bem o corpo. O painel de instrumentos e as saídas de ar têm detalhes em azul brilhante – o primeiro com bom tamanho e de fácil leitura. Claro que tudo é de plástico rígido, afinal se trata de um modelo popular. Mas, ao menos onde o braço encosta, há um material sintético que imita fibra de carbono e dá um ar esportivo bem bacana.

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A posição de dirigir é apenas razoável: há ajuste de altura do volante e do banco, mas o posicionamento da tela multimídia e de alguns comandos não é bom. Mas o principal atrativo do Sandero é o espaço interno – ele sempre foi um hatch com preço de compacto e porte de médio (pioneiro nisso). Para uso da família, o ângulo de abertura da porta traseira é ótimo e o porta-malas – com abertura por telecomando na chave – tem 320 litros, excelente para a categoria. Só a tampa dele poderia ser menos pesada na hora de fechar.

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Na lista de equipamentos, fora os destaques de segurança – quatro airbags e luzes diurnas (DRL) – ele tem só o “básico”: ar-condicionado, vidros e travas elétricas e um multimídia antigo, mas não ruim, com Android Auto e Apple CarPlay, tela sensível ao toque e botão físico para volume. Não tem ajuste elétrico dos retrovisores, mas tem sensor de estacionamento.

Ao volante, O Renault Sandero GT Line é um bom 1.0 – mas com esportividade zero, claro. Na maior parte da condução urbana, nem parece um três cilindros, pois não é nada áspero ou ruidoso, e sua vibração não incomoda (a não ser que você estique demais as marchas). De negativo, a direção ainda é eletro-hidráulica, o que mostra a idade avançada do projeto (a nova geração já estreou na Europa), e alavanca de câmbio comprida demais e com curso longo, que não combina nada com um “esportivo”.

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“Extrator” traseiro e lanternas escurecidas ajudam no belo visual: para quem liga mais para a imagem do que para o desempenho

Em compensação, ele gasta pouquíssimo combustível – em tempos de gasolina a R$ 5, uma boa qualidade. Na cidade, passamos facilmente de 10 km/l com etanol – o PBEV aponta 9,5 km/l, e, com gasolina, marcamos mais de 14 km/l, números muito bons. Mas é isso que ele é, um carro urbano: na estrada, na falta de uma sexta marcha, andando a 110/120 km/h o motor grita e o consumo é quase idêntico ao urbano – o que não é bom. Aí melhor ficar na cidade mesmo, ou investir mais em algum dos rivais, como o Fiat Argo 1.3 S-Design, de R$ 74.390, ou no Chevrolet Onix RS 1.0 turbo (leia aqui a avaliação)— mas aí já são R$ mais de R$ 80 mil.

Renault Sandero GT Line 1.0

Preço básico R$ 73.090
Carro avaliado R$ 73.090

Motor: três cilindros em linha 1.0, 12V, duplo comando variável
Cilindrada: 999 cm³
Combustível: flex
Potência: 79 cv (g) e 82 cv (e) a 6.300
Torque: 10,2 kgfm (g) e 10,5 kgfm (e) a 3.500 rpm
Câmbio: manual, cinco marchas
Direção: eletro-hidráulica
Suspensões: MacPherson (d) e eixo de torção (t)
Freios: Discos ventilados (d) e tambor (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 4,060 m (c), 1,733 m (l), 1,536 m (a)
Entre-eixos: 2,590 m
Pneus: 195/55 R16
Porta-malas: 320 litros
Tanque: 50 litros
Peso: 1.011 kg
0-100 km/h: 13s1 (g) e 13s (e)
Vel. máxima: 160 km/h (g) e 163 km/h (e)
Consumo cidade: 14,2 km/l (g) e 9,5 km/l (e)
Consumo estrada: 14,1 km/l (g) e 9,6 km/l (e)
Emissão de CO2 93g/km
Com etanol = 0 g/km
Consumo nota A
Nota do Inmetro: B
Classificação na categoria: A (Compacto)

Mais na Motor Show

AVALIAÇÃO
Motor 3.5
Câmbio 2
Desempenho 2
Consumo 5
Segurança 3.5
Equipamentos 2.5
Multimídia 3.5
Conforto 3.5
Porta – malas 3
Prazer em dirigir 3.5

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