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Avaliação Renault Kwid Zen: urbano, fácil de dirigir e digno

Quer um carro com ar-condicionado e direção elétrica? É a opção mais barata do mercado brasileiro

avaliação renault kwid zen: urbano, fácil de dirigir e digno

Apresentado em 2017, o Renault Kwid chegou como uma opção pelo atrativo preço de R$ 29.990 – e de cara fez mais sucesso que seus concorrentes diretos, VW Up e Fiat Mobi, já na pré-venda. Desde então, o subcompacto passou por pequenas mudanças (e aumentos de preços), mas se mantém basicamente o mesmo desde então. 

Este é o Renault Kwid Zen. Desde seu lançamento, é a primeira versão da linha a ter ar-condicionado, direção elétrica e som com USB e Bluetooth. Não há luxos, mas custava R$ 34.990. Hoje, ainda é um dos modelos mais baratos do país com este “kit dignidade”, mas já tabelado a R$ 53.690 – só perde para o Fiat Mobi Like, de R$ 53.490, que não tem os 4 airbags nem mesmo como opcional. 

A Renault lançou o Kwid com a proposta de trazer para a vida urbana um pouco dos SUVs – tanto que o Kwid é chamado pelo marketing de “SUV dos compactos” – com boa altura do solo. Foi bem aceito, tanto que ele terá uma reestilização e outras mudanças entre este e o próximo ano, além da sua versão 100% elétrica – que na China e Europa são chamados de Dacia Spring e Renault City K-ZE. 

Fácil de dirigir e bem simples

Básico e útil, o Kwid Zen une elementos que o tornam um carro de fácil dirigibilidade e confortável ao mesmo tempo. Há detalhes que entregam a proposta de ser um carro barato, como seu acabamento e outras soluções pensadas para economizar na hora da produção, seja em custo, seja em tempo. 

Começando pelo interior, percebe-se de primeira que não é um painel com muitas funcionalidades além dos itens de série, além do intenso uso de plásticos em todas as superfícies. As portas tem mesmo plástico do painel, e o puxador acaba ficando um pouco próximo demais da coluna A, exigindo um pouco mais de movimentação do corpo para fechar a porta. 

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Itens como ar-condicionado e som com conexão Bluetooth fazem a diferença no conforto para compradores que necessitam de um carro para o dia-a-dia. Os alto-falantes estão montados no topo do painel, abaixo do para-brisa, o que funciona bem para os passageiros dos bancos da frente, mas prejudicam bastante o pessoal de trás na hora de compartilhar o que toca ali. Outra solução para economizar foi a colocação dos botões dos vidros elétricos ao centro, que exige um certo costume para usá-los, mas nada que o desabone. Há um porta-copos e um porta-objetos em frente a alavanca de câmbio, bastante útil. 

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E este foi meu primeiro contato com o Kwid. Me surpreendi como anda bem, mesmo usando o motor 1.0 de até 70 cv e 9,8 kgfm de torque, por ser um carro leve. Em 5ª marcha, o Kwid tem impulso para avançar e rapidamente ganhar velocidade (claro, com apenas uma pessoa dentro do veículo). Apesar de não ter o conta-giros, há o indicador de trocas de marcha para mostrar o melhor momento para reduzir ou aumentar. Abaixo do velocímetro, um econometro varia entre vermelho e verde para mostrar o quão econômica está sendo a condução. A direção elétrica é leve para as manobras, mas deve um pouco de firmeza e comunicação em velocidades mais altas.

Não esperamos muito espaço interno de um subcompacto, mas o Kwid acomoda 4 passageiros. O porta-malas, com 290 litros, tem capacidade para levar as bagagens de mãos de uma família pequena em uma rápida viagem. Vale lembrar que, em litros, o Kwid fica próximo até de modelos maiores, como o Chevrolet Onix, por exemplo. 

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No geral, o Renault Kwid se mantém fiel ao que ele se propôs quando foi apresentado. Para nosso mercado, ele recebeu mudanças estruturais (que o deixaram 140 kg mais pesado) e tem airbags laterais de série. Ficou mais caro com o passar dos anos, mas apenas acompanhou o mercado. Esperamos sua reestilização e evoluções para ver se isso se manterá. 

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