Honda

Honda CR-V

Avaliação: Honda CR-V agrada aos fãs, mas vale a pena?

Como carro familiar, é difícil achar defeito no Honda CR-V. Mas, pelo que ele custa, há SUVs – e sedãs – que podem ser mais atraentes. Porém não iguais

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Em 2008, o Honda CR-V passou a ser feito no México e custava menos de R$ 90 mil. “Todo mundo” comprou um, e o modelo apareceu aqui no comparativo “Novas Peruas” (leia aqui): começava a substituição maciça de stations e minivans pelos agora onipresentes SUVs. Hoje, o Honda CR-V é feito nos EUA e custa o triplo. Isso não significa que não seja excepcional: evoluiu sem perder as qualidades de sempre.

Em uma semana ao volante do SUV, o que mais me agradou foi a cabine, ideal para um uso familiar. Espaçosa e versátil, tem assoalho traseiro sem o túnel elevado, garantindo muito conforto para até cinco ocupantes, e porta-objetos de sobra (como o entre os bancos, com prateleira deslizante), além de bancos dianteiros elétricos e traseiro reclinável – que, rebatido, deixa o assoalho plano e permite levar objetos altos, aumentando o generoso porta-malas.

Já na hora de carregar crianças e fazer compras, abrir a tampa traseira passando o pé sob o para-choque é prático. Além disso, as portas traseiras se abrem a 90o, facilitando o acesso de pessoas, cadeirinhas e etc.

Galeria completa: Honda CR-V

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A alavanca de câmbio fica bem à mão

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À esquerda do volante, botões para ajustar head-up display e funções semiautônomas

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Como motorista, também fui bem tratado pelo Honda CR-V. O painel prova que um cluster misto pode ser melhor do que um 100% digital: ele é analógico no “básico” e digital nos extras, como as instruções do Google Maps que aparecem ali. Em época de desnecessárias complicações digitais, surpreende a facilidade de uso, como os sistemas semiautônomos e o head-up display ajustados por botões “físicos” e fáceis. Por fim, ainda há itens como freio de mão elétrico com auto-hold, carregador por indução, som “premium” e câmera de ponto cego direito.

No mais, as suspensões do Honda CR-V são extremamente confortáveis e bem ajustadas e a mecânica entrega mais do que se imagina: acoplado a um bem ajustado câmbio CVT, o 1.5 turbo garante uma condução suave e confortável, com consumo ótimo para um modelo do porte e com a segurança da tração integral: fizemos 13 km/l na estrada e 10 na cidade. Nesse ponto, o arquirrival Toyota RAV4, R$ 22 mil mais caro, leva vantagem por ser híbrido – mas perde em equipamentos, acabamento e beleza (interna e externa).

Mas não é o Toyota que me deixaria em dúvida aqui. Entrando na polêmica SUVs versus sedãs, enquanto não chega o CR-V híbrido, consideraria, sem nem mudar de concessionária, o Accord, de R$ 306 mil – não tão versátil, mas com um sistema híbrido até melhor que o da Toyota. Mas, para ser sincero, não sei bem… Porque, se pelo preço atual este CR-V hoje pode valer a pena apenas para os fãs, preciso reconhecer que sou um deles.

Flávio Silveira | Editor

Honda CR-V: Contraponto

● Ao longo dos anos, as minhas experiências a bordo do Honda CR-V sempre foram interessantes – apesar de o desempenho do antigo motor 2.0 naturalmente aspirado me deixar um tanto desapontado nas acelerações e retomadas, principalmente com o SUV mais carregado. Isso mudou depois que ele retornou ao nosso mercado, ainda em 2018, trazendo o propulsor 1.5 turbo.

E a atual geração do utilitário esportivo conservou as ótimas qualidades, como a habitabilidade/acabamentos da cabine e a dirigibilidade agradável entregue tanto pelo conjunto mecânico quanto pelas suspensões. Uma evolução aparece nos novos assistentes de condução e no lindo visual repaginado.

Assim como o Flávio, curti a praticidade da tampa do porta-malas motorizada. Mas, diferentemente do meu colega de redação, na dúvida entre qual dos Honda “premium” levar para casa, como sou fã de sedãs, gastaria um pouco a mais para desfilar com o Accord. Afinal, já é híbrido – e faz mais de 20 km/l sem esforços! –, além de estar bem mais de acordo com meu gosto pessoal e estilo de vida e transmitir uma dirigibilidade mais afiada.

Rafael Poci Déa | Repórter

COMPRE SE…

s Você quer um SUV bem construído, muito bem equipado e que traz exclusividade no design, mas sem muita ostentação.
s Você teve um CR-V antes e preza pelas suas típicas qualidades: versatilidade, capricho nos detalhes e aproveitamento de espaço.

NÃO COMPRE SE…

t Sua prioridade é custo benefício. Há modelos similares e atraentes por este valor ou até menos, alguns com sete lugares.
t Se você está preocupado em gastar pouco combustível e pensa em um híbrido – aí pode comprar o RAV4 ou esperar pelo CR-V Hybrid.

Considere também esses concorrentes do Honda CR-V

Toyota RAV4 SX – R$ 292.390
Tem um motor 2.5 a gasolina e três elétricos. São 222 cv e consumo de até 18 km/l na cidade e 15 na estrada (leia mais aqui).avaliação, avaliação: honda cr-v agrada aos fãs, mas vale a pena?

Honda Accord – R$ 305.900

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Tem a tecnologia híbrida que a Honda está devendo no Honda CR-V no Brasil, mas é mais caro e sem a mesma versatilidade (leia aqui a avaliação)

FICHA TÉCNICA

Honda CR-V Touring

Preço básico R$ 270.200
Carro avaliado R$ 270.200

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Motor: quatro cilindros em linha 1.5, 16V, duplo comando variável, turbo, injeção direta
Cilindrada: 1498 cm3
Combustível: gasolina
Potência: 190 cv a 5.600 rpm
Torque: 240 Nm de 2.000 a 5.000 rpm
Câmbio: automático continuamente variável (CVT), sete marchas simuladas, modos S e M
Direção: elétrica, relação variável
Suspensões: MacPherson (d) e multi-link (t)
Freios: disco ventilado (d) e disco (t)
Tração: integral AWD (desacoplamento automático)
Dimensões: 4,591 m (c), 1,855 m (l), 1,667 m (a)
Entre-eixos: 2,660 m
Pneus: 235/60 R18
Porta-malas: 522 a 1.945 litros
Tanque: 57 litros
Peso: 1.607 kg
0-100 km/h: 8s8 (teste MS)
Vel. máxima: 200 km/h (estimada)
Consumo cidade:10,4 km/l
Consumo estrada: 11,9 km/l
Emissão de CO2: 115 g/km
Consumo nota: A
Nota do Inmetro: C
Classificação na categoria: A (SUV Grande 4×4)

AVALIAÇÃO
Motor 5
Câmbio 4
Desempenho 3
Consumo 3.5
Segurança 4.5
Equipamentos 4
Multimídia 4
Conforto 4
Porta-malas 4.5
Prazer ao dirigir 3.5

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