A Audi avança para o seu segundo ano do projeto RS Q e-tron no Dakar. Depois da estreia em 2022 com quatro triunfos em etapa, o construtor quer dar o próximo passo na classificação – lutando pelo pódio absoluto no final. A prova terá um prólogo e 14 etapas na Arábia Saudita, sendo o trio de pilotos o mesmo da última edição: Carlos Sainz, Mattias Ekström e Stéphane Peterhansel.
O diretor da Q Motorsport, Sven Quandt, assegurou que a Audi aborda este Dakar bem preparada e confiante, apesar das incógnitas inerentes ao fator sorte: ‘Este ano estivemos prontos a tempo e enviámos os carros por navio. Há um ano tivemos de os enviar por avião, foi o quão tarde foi. Contudo, desde o envio ainda há muitas preparações a fazer – incluindo com a FIA e o planeamento do Dakar. Por mais confiante que estejas, nunca podes estar demasiado confiante no Dakar. Não tem a ver só com o rendimento da tecnologia e das pessoas, mas também com a sorte. E não podes prever isso. Mas estamos bem preparados’.
O responsável falou de uma prova exigente a vários níveis, na qual a competitividade de cada um só deverá ficar clara depois dos primeiros dias: ‘O percurso deste ano contém outra vez dunas muito altas, no ano passado a passagem em dunas foi tudo, menos fácil. O rali exige muito de todos nós: dura duas semanas, mas desde o momento em que chegamos estamos efetivamente no deserto durante três semanas. Ainda há que ver o quão bons são os nossos adversários. Nenhum deles mostrou as capacidades totais em 2022. Talvez não vejamos quem é mesmo forte até dois, três ou quatro dias de janeiro’.
