As duas razões para a Ferrari não trocar posições entre Charles Leclerc e Carlos Sainz
Mattia Binotto, chefe de equipa, começou por dizer, citado pelo site Motorsport.com, que a manobra envolveria algum risco: ‘Trocar os dois carros na última reta era certamente complicado porque o Charles tinha o Fernando [Alonso] e o Max [Verstappen] mesmo atrás. Por isso, seguramente teria sido complicado e de algum modo perigoso’.
Segundo o engenheiro helvético, houve um fator ainda mais preponderante – o facto de Sainz poder enfrentar uma penalização por uma situação ocorrida durante o safety car:
– Sabíamos que estávamos sob investigação pelo que aconteceu com o [Yuki] Tsunoda atrás do safety car. Fomos libertados pelo controlo de corrida nessa altura, por isso estávamos, digamos, confortáveis. Mas sem ter uma conclusão sobre o assunto, teria sido arriscado, porque uma penalização de cinco segundos, por exemplo, significaria que o Carlos então perderia mais do que uma posição. Portanto, para o campeonato de construtores, foi certamente melhor manter as posições e distâncias em pista’.