‘Apanhámos aquela tempestade, não se via nada à frente e a pista ficou muito estragada’ – Mário Patrão
‘Adoramos esta prova e mesmo não estando a fazer o campeonato por completo não podia ficar de fora desta festa do Portalegre!’, tinha dito o piloto antes de mais uma presença no evento alentejano. Eis o que disse o luso nbo final:
– Estas duas últimas corridas tiveram roadbook e no início houve alguma habituação pois há aquela tendência de andar com a cabeça para baixo e para cima [para olhar tanto para o percurso como para o roadbook] e notou-se um pouco alguma falta de ritmo. Mas diverti-me na moto. Saí com a moto cheia, a fase inicial foi um pouco técnica, tive ali alguma dificuldade.
Patrão comentou depois como foi competir debaixo de uma forte intempérie:
– A gasolina foi passando e comecei a avivar o ritmo mas depois apanhámos aquela tempestade, não se via nada à frente e a pista ficou muito estragada. Tive de abrandar o ritmo porque esta moto quando escorrega não consigo ir buscá-la, ela vai, vai, vai para onde ela quer. Aí abrandei o ritmo. Depois troquei os óculos e consegui avivar de novo o ritmo até à parte final. Estou contente, foi uma boa corrida, diverti-me e tentei rodar sempre o mais depressa possível sem cometer erros, sem sair da estrada ou sofrer quedas, o que neste evento é difícil. Estou contente, a moto esteve sempre impecável, agradeço aos meus patrocinadores a oportunidade que me deram de estar aqui e espero voltar.