Alpine prepara lançamento de três novos modelos e quer expandir-se para novos mercados
No entanto, os planos do Grupo Renault para a marca desportiva de Dieppe, no note de França, passam por tornar a Alpine numa marca global, e em simultâneo totalmente elétrica a partir de 2026, numa abdicando do seu ADN desportivo.
Luca de Meo, CEO do Grupo Renault, confirmou na terça-feira, 8 de novembro, que a estratégia da Alpine tem como meta uma expansão massiva para mercados fora da Europa, nomeadamente a América do Norte e na China.
Recorde-se que a Alpine revelou recentemente o Alpenglow, um protótipo que antecipa o futuro da marca desportiva do Grupo Renault e que é uma montra futuras das gerações de automóveis de emissões limpas.
Apresentado como o manifesto da Alpine, o Alpenglow constitui o primeiro passo da marca francesa no caminho para soluções sustentáveis para uma mobilidade limpa, que combinará sistemas neutros em carbono, aproveitando a complementaridade natural entre automóveis que funcionam com uma bateria elétrica (BEV), automóveis que funcionam com uma célula de combustível (FCEV) e automóveis com motores híbridos de combustão interna que utilizam um combustível sustentável, como o hidrogénio verde.
Apesar de não ter planos para lançar um modelo movido a hidrogénio, já se sabe que a Alpine está a preparar a sua entrada na mobilidade elétrica com três modelos que vão começar a chegar ao mercado a partir de 2025. Nesse sentido, a marca vai apostar numa versão de alto desempenho do Renault 5, o crossover GT X-Over, a que se junta um modelo desportivo que o fabricante de Dieppe está a desenvolver em parceria com a britânica Lotus e que será o sucessor do atual A110.