A Alfa Romeo deu passos em frente na Fórmula 1 no ano passado, conseguindo até resultados no top cinco de corridas com Valtteri Bottas. No entanto, não conseguiu acompanhar a oposição no «segundo pelotão» em termos de ritmo de desenvolvimento e foi perdendo ímpeto para terminar em sexto entre os construtores.
Xevi Pujolar, diretor de engenharia em pista da equipa, explicou ao site Motorsport.com que a lacuna está bem identificada: ‘Em torno da pausa de verão, o ritmo no qual [os outros] se estavam a desenvolver ou a fazer mudanças em pista foi um pouco mais alto do que o nosso. Penso que estivemos a desenvolver-nos ao mesmo ritmo, mas não fomos capazes de produzir ao mesmo ritmo. E foi isso que vimos, os nossos conjuntos surgiram um pouco mais tarde’.
Com isto em conta, o responsável salientou que a meta para 2023 será acompanhar os adversários em todas as etapas do desenvolvimento, por forma a tirar melhor partido das soluções trabalhadas: ‘O nosso objetivo para a próxima temporada é tentar apanhar o ritmo nesse aspeto, estarmos mais a par dos adversários. Porque se pudéssemos ter estes desenvolvimentos um pouco mais cedo, teríamos beneficiado deles para mais corridas, e teria sido melhor para a nossa luta no campeonato’.