‘Ainda tenho a sensação de pilotar no gelo com o pneu traseiro’ – Maverick Viñales
Perante a imprensa, o espanhol referiu que existiram aspetos positivos nesta sexta-feira, mas também sensações menos boas: ‘Não foi mau, não foi mau. Pilotei um décimo mais veloz do que no ano passado, por isso estou contente. E tenho uma sensação muito melhor do que no ano passado, o que é muito positivo para nós porque significa que demos um passo em frente. Ainda tenho essa sensação de que piloto no gelo com o pneu traseiro, pelo que precisamos de tentar melhorar’.
Sobre as dificuldades que tem sentido ao nível de aderência, Viñales afirmou: ‘Hoje tentámos pensar se colocar mais ou menos carga pode afetar muito a aderência, por isso tenho algumas ideias para ver se funciona. Porque acabo por perder em aceleração: estive atrás do [Enea] Bastianini, de pilotos KTM e de outros, e eles vão-se embora em aceleração. Sinto-me muito forte na travagem e na entrada em curva. Na verdade é o que senti nas últimas corridas, em que perdemos muita aderência. Estamos a tentar resolver e vamos tentar carregar muito mais a traseira para ver se pode ou não ajudar’.
O #12 esclareceu depois que a grande lacuna é mesmo na falta de aderência em fase de aceleração, o que demonstra um mau funcionamento com os pneus: ‘É só em termos de aderência da aceleração. Porque a moto não é má; a forma como pilotas a moto, as trajetórias que se podem descrever, é muito boa. Sinto-me perfeito na pista, mas o tempo de volta é lento. Acelero e a moto não se move, continua a derrapar. Coloco um pneu novo e patino o mesmo do que com o usado, o que significa que não estamos a trabalhar bem com os pneus, não estamos a colocar a carga certa. Por isso, amanhã vamos tentar porque tenho sempre uma sensação de gelo quando acelero. Vejamos se conseguimos carregar; experimentámos em várias pistas, mas nunca chegámos ao ponto de colocar mais carga no pneu’.
