A meio gás: Marc Márquez falhou metade das corridas desde 2020
O espanhol arrasou desde a sua chegada à categoria. Desde 2013 a 2019 só não foi campeão em 2015, ano da luta que Jorge Lorenzo ganhou a Valentino Rossi pelo cetro mundial, e participou em todos os Grandes Prémios. Tudo mudaria em 2020, quando se lesionou em Jerez. Nesse ano competiria apenas numa das 14 corridas disputadas esse ano, em que o calendário foi fortemente afetado pela pandemia Covid-19.
Se em 2020 fraturou o úmero direito e não voltaria a competir essa temporada, 2021 chegou e com ele o retorno às corridas de Márquez. Falhou as duas primeiras jornadas mas fechou o ano com 14 participações em corridas de um total de 18. Ganhou três vezes e foi obrigado a parar depois do último triunfo, em Misano, ao cair durante um treino de enduro. Lesionou-se e a diplopia, conhecida como visão dupla, voltou, levando-a falhar as duas últimas corridas.
Chegou 2022 e com ele uma temporada com 20 corridas, das quais Marc competiu em 12. Em cinco das corridas acabou no top cinco, com um pódio – em segundo – em Phillip Island a ser o melhor resultado do ano. Uma queda no Warm Up da Indonésia fez voltar a diplopia. Falhou duas corridas e quando regressou participou em cinco corridas mas tomou a decisão de parar depois de Mugello para ser operado pela quarta vez ao braço direito. Voltou em Aragão mas fecharia a temporada a falhar oito corridas.
Este tem sido, assim, um Márquez a meio gás desde a queda em Jerez há três anos, uma surpresa tendo em conta que nos sete anos antes não tinha falhado uma única corrida desde a chegada à categoria rainha.