A classificação do GP de Mônaco de Fórmula 1, na tarde deste sábado (27), foi animadíssima para definir o pole em Monte Carlo. Entre favoritos e surpresas, quatro pilotos passaram pela primeira colocação no Q3. No fim das contas, quem se deu melhor foi Max Verstappen. O resultado pode parecer trivial, mas não foi nada disso: foi uma grande exibição do bicampeão mundial vigente, que ficou com a 23ª pole da carreira.
Foi uma briga de foice no escuro, como diz o velho ditado popular. Verstappen alcançou a impressionante marca de 1min11s365 para superar, no último instante e com setor final assustador, a grande volta feita por Fernando Alonso em 0s084. Alonso liderou o Q3 por duas vezes, chegou a colocar vantagem sobre Verstappen, mas não gargalhou no final.
Charles Leclerc e Esteban Ocon, de Ferrari e Alpine, também chegaram a liderar em momentos diferentes e pensar que daria para tocar a glória. Não deu. Leclerc, para piorar, ainda foi punido por bloquear Lando Norris e, assim, sai em sexto. Ocon vai de terceiro, seguido por Carlos Sainz e Lewis Hamilton.
Pierre Gasly, George Russell, Yuki Tsunoda e Norris completam o grupo dos dez primeiros do grid, enquanto Sergio Pérez sai de 20º, sim, último, depois de enorme trapalhada que acabou em pancada no muro.
Max Verstappen ficou com a pole com muitos méritos no GP de Mônaco (Foto: Red Bull Content Pool)
Diante deste cenário, o GRANDE PRÊMIO aponta cinco coisas que aprendemos no sábado da sexta etapa da temporada da F1 2023, em Mônaco:
A diferença abissal entre Verstappen, o melhor do dia, e Pérez, o pior
A Red Bull falou em “uma das melhores voltas da vida” de Verstappen e tem toda razão. O que o holandês fez no Q3 de Mônaco foi um assombro, raspando os muros várias vezes, achando um terceiro setor monstruoso. Se o carro não ajudava nos dois primeiros setores, Max e o RB19 fizeram mágica nas curvas finais. Em contrapartida, Pérez teve um desempenho assustador. No pior dos sentidos. O mexicano estava fora de ritmo, tentando se encontrar. E encontrou o muro violentamente. Max pole, Checo último. Já era, né?
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Fernando Alonso é o segundo no grid de Mônaco em performance brilhante (Foto: AFP)
Ferrari volta a se enroscar e pódio parece limite
A Ferrari é sempre um caso sério, né? A performance estava ali de novo, mas simplesmente não vai. Não rola. Sainz preso no tráfego, Leclerc perdendo nos centésimos, depois punido por bloquear Norris. Tudo dá errado, o tempo todo. O carro até parece melhor, vamos ver se a corrida mantém isso, mas já tão largando longe do topo, em pista travada. Pódio parece o limite para eles.
Mercedes não brilha, mas é hora de ter calma: Espanha é logo ali
Alpine escala, Haas despenca: ‘F1 B’ se descola no sábado
A ‘F1 B’, quase sempre tão compacta em 2023, não parece assim em Mônaco. A Alpine, hein? Tem cara de um Austrália 2.0, brigando ali de verdade com Ferrari e Mercedes, pelo menos. A Haas, por outro lado, que até vinha mais veloz que os franceses na última prova, em Miami, parece a pior equipe do grid em Monte Carlo. No meio disso, uma McLaren que oscila, uma AlphaTauri interessante, uma Williams sem sentido e a zumbi Alfa Romeo que, bem, essa segue zumbi.
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